O site da Fisioterapia em Manaus

Vídeo da clínica de reabilitação funcional de Manaus

sábado, 25 de abril de 2009

Apresento com grande satisfação uma série bem simples que acredito possa auxiliar no dia a dia do fisioterapeuta.
Trata de uma série auto-explicativa contendo uma série de informações de fácil entendimento e execução.
Como forma de auxiliar os fisioterapeutas no processo de entendimento de suas orientações na prática clínica.
Aqui o grande executor da reabilitação é o próprio paciente/cliente, onde ele é o responsável por sua integridade física.
Contando sempre com a ajuda de um profissional.

Mais sobre esta série: www.fisioterapiamanaus.com.br




quarta-feira, 22 de abril de 2009

A terapia Gênica

Terapia gênica, em seu termo mais amplo, significa o tratamento de doenças ou a correção de qualquer disfunção do organismo pela introdução de genes funcionais que substituam ou complementem aqueles defeituosos. Atualmente, o conceito de terapia gênica foi ampliado e inclui o tratamento de doenças infecciosas e do câncer. Nesses casos, a terapia tem como base a transferência de um pedaço do código genético do agente causador da doença para animais ou humanos. Aplicado por meio de injeção intramuscular, esse DNA, freqüentemente associado a um plasmídeo, cria condições para a produção da proteína antigênica pelas próprias células do indivíduo inoculado. Essa estratégia é hoje a maior esperança para o combate não só do câncer como das doenças infecciosas, para as quais ainda não se tem tratamento ou prevenção segura, como herpes, Aids, malária, hepatite, esquistossomose, dengue e a tuberculose.

A terapia gênica deverá ser indicada para

o tratamento de vários tipos de câncer: tumores cerebrais, câncer de mama, câncer colon-retal, melanoma malígno, neuroblastoma, câncer pulmonar, câncer de ovário, carcinoma de célula renal. A terapia gênica também deverá ser apropriada para a cura da diabetes e obesidade, produção de hormônios ,desenvolvimento de vacina contra o HIV e no tratamento de doenças neurológicas.

PERSPECTIVAS DA TERAPIA GENICA

As expectativas atuais indicam que a terapia gênica não se limitará somente a substituir ou corrigir genes defeituosos. Novas possibilidades terapêuticas dessa recente tecnologia estão sendo desenvolvidas, para permitir a liberação de proteínas que também controlem os níveis hormonais ou estimulem o sistema imunológico. A terapia gênica é a esperança de tratamento para um grande número de doenças até hoje consideradas incuráveis por métodos convencionais, que vão das hereditárias e degenerativas às diversas formas de câncer e doenças infecciosas.
O ano 2000 já começa com um marco histórico para a ciência. Foi apresentado a primeira versão do genoma humano _ um quebra-cabeça gigantesco, que vai identificar os 130 mil genes do nosso organismo e mostrar como estão combinadas as suas 3 bilhões de bases químicas. Sem sombra de dúvida, é um fecho de ouro para a ciência no século XX. Com esse verdadeiro manual do nosso código genético, fruto de anos e anos de pesquisa em genética e informática, poderemos começar a entender o que somos, por que cada um de nós é diferente de todos os outros e de que modo poderemos nos livrar de milhares de doenças genéticas, do câncer e de doenças infecciosas.
O genoma pronto abre um caminho novo e espetacular para a terapia gênica _ a pesquisa médica passa a ocorrer no nível das moléculas e genes. Computadores farão, com uma velocidade e precisão fantásticas, as análises, hoje impensáveis, dos genes e da estrutura de milhares de moléculas por eles codificadas. A terapia gênica será um recurso natural para curar muitas doenças, uma vez que os defeitos genéticos respondem por cerca de 20% da mortalidade infantil, 50% dos abortos e 80% dos casos de problemas mentais.
Não demorará muito tempo, para que cerca de 20 a 30 doenças hereditárias sejam decifradas pelo uso das informações do projeto genoma e muitas delas possam ser curadas pela terapia gênica. Essa lista deverá incluir diabete, hemofilia, mal de Alzheimer, fibrose cística, distrofia muscular, mal de Huntington, certas formas de anemia, obesidade hereditária, alguns tipos de câncer e parte dos distúrbios cardiovasculares. Além disso, certos tumores malígnos poderão ser controlados num estágio inicial, permitindo ao seu portador levar uma vida praticamente normal.

Texto retirado do ensaio de

Texto retirado do ensaio de Rafael Raiter
Site: http://www.ufv.br/dbg/BIO240/TG110.htm

segunda-feira, 20 de abril de 2009


Júlio Pedrosa Da equipe de A CRÍTICA

Há quatro anos em Manaus, o fisioterapeuta Igor Simões Andrade, 33, criador da Bototerapia, prática terapêutica assistida por golfinhos de rio - como são conhecidos os botos-cor-de-rosa da Amazônia - aguarda a decisão sobre a implantação dos hotéis de selva na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Tupé para viabilizar a implantação, no local, do projeto que oferece terapia para portadores de necessidades especiais.
Hoje, a bototerapia, segundo Igor, é oferecida apenas no Hotel Ariaú, no Município de Iranduba. A idéia do terapeuta é trazer o trabalho para uma área mais próxima de Manaus e treinar os moradores das comunidades da RDS para que possam atuar também na aplicação da técnica.
Segundo Igor, o trabalho hoje é realizado com pouco mais de 40 crianças de entidades filantrópicas, e a intenção é aumentar esse número. “Não é preciso grandes estruturas para fazer o trabalho. Uma das vantagens está no fato de a reserva estar mais próxima de Manaus (a uma distância aproximada de 25 quilômetros). Para que o trabalho seja feito, bastam apenas um flutuante, vigilância, combustível para deslocamento das embarcações e peixes para alimentar os botos”, explicou.
Segundo Igor, na RDS do Tupé existem inúmeras comunidades de botos, inclusive no igarapé do Tatu, onde existe a perspectiva de funcionamento de um hotel de selva flutuante. “A espécie ocorre geralmente nos canais principais e no encontro dos afluentes com grandes rios, como é o caso do Cuieras com Negro, e Tarumã com Negro, na praia do Tupé”, diz.
Meio ambiente
O especialista observa que o Projeto Bototerapia também tem finalidade ambiental, pois visa a proteção da espécie, que é vítima da caça predatória. “O boto hoje é vítima de uma matança silenciosa. Já existem até caçadores profissionais que matam o animal, picam a carne para utilizá-la como isca para a pesca da piracatinga, um peixe liso que tem toneladas exportadas para outros países”, relata.
Fonte: Jornal a crítica