O site da Fisioterapia em Manaus

Vídeo da clínica de reabilitação funcional de Manaus

domingo, 13 de dezembro de 2009

1º especialização em fisioterapia intensiva de Manaus


Especialização em Fisioterapia Intensiva - Manaus 2010
Apresentamos a 1º Especialização em Fisioterapia Intensiva de Manaus a ser realizada com início em Abril de 2010.
Compondo sua grade curricular temos 416h/aula de caráter teórico, 416 h/aula de caráter prático, a ser realizado dentro do ambiente hospitalar em UTI e 108h/aula de aulas aos sábados o que confere a esta especialização como sendo uma das mais completas na formação do fisioterapeuta intensivista.
Com a chancela da SOBRATI-Sociedade Brasielira de Terapia Intensiva, garantimos a confiabilidade e credenciais necessários para formarmos a primeira turma de especialistas em fisioterapia intensiva da região norte do país.

Nosso site: www.sobratimanaus.com.br

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

ACISO - Abrigo Moacir Alves Manaus/AM




ACISO, segundo o Boletim do Exército, é uma das formas pelas qual a instituição militar presta assistência às comunidades carentes.

Na presente data, sob a coordenação da 12º Região Militar, o Abrigo Moacir Alves, entidade filantrópica que presta assistência à crianças deficientes da cidade de Manaus, foi contemplada por ações de cunho assistencial em saúde.


1º Ten Xavier, chefe do setor de fisioterapia do HGeM com o fisioterapeuta do AMA, Flaudemir


Como uma das maiores deficiências e necessidades da entidade é a reabilitação das crianças especiais, esteve presente na pessoa do 1º Ten Xavier, o serviço de fisioterapia do HGeM-Hospital Geral de Manaus.

A partir deste contato inicial, o exército brasileiro na pessoa do 1º Ten Xavier, Chefe do setor de fisioterapia do HGem, firmam convênio de prestação de serviços em fisioterapia neurofuncional.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Fisioterapia Intensiva: Nova Especialidade e Modelo Educacional

Fisioterapia Intensiva: Nova Especialidade e Modelo Educacional

Autor: Douglas Ferrari Co-Autores: André Luciano Pinto, Rodrigo Tadine, Silvio César Autílio.

FISIOTERAPIA INTENSIVA

A Fisioterapia dedicada ao paciente crítico tem seu início no mundo na década de 1950 com a crise da poliomielite .

( UTI em 1955 com utilização do pulmão de aço - Boston )

Inicialmente tinha seu enfoque na assistência ventilatória com manuseio dos ventiladores não invasivos chamados de pulmão de aço ( Iron Lung ). Após este período, vem sido incorporada ao atendimento dos pacientes principalmente no aspecto respiratório, a chamada fisioterapia pneumo-funcional, e a neurológica então neuro-funcional. Em 2001, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional ( COFFITO ) reconhece os primeiros cursos de Fisioterapia Intensiva no Brasil, dando início a conceituação moderna da atuação do fisioterapeuta intensivista, este com atuação exclusiva nas unidades de Terapia Intensiva e Semi-Intensiva.

Douglas Ferrari, Presidente da SOBRATI descreve em 2000 o Primeiro Projeto pedagógico Oficial e nome da Especialidade: Fisioterapia Intensiva

As Unidades de Terapia Intensiva transformaram-se em serviço especializado de caráter multiprofissional o qual englobou o fisioterapeuta no aspecto de diagnóstico, tratamento e prevenção. Nesta nova perspectiva há necessidade de transformar o profissional, oferecendo-lhe conhecimento teórico e prático para poder oferecer assistência com qualidade e interferir para o bom prognóstico e qualidade pós-internação. Portanto a formação específica em Fisioterapia Intensiva é fundamental e necessária para introduzir o fisioterapeuta definitivamente no tratamento do paciente crítico.

O crescimento da complexidade aliado ao desenvolvimento tecnológico na atenção ao paciente criticamente doente exige uma formação profissional aprofundada, reflexiva e crítica que permita ao fisioterapeuta desenvolver ações assistenciais que o permitam superar os desafios clínicos e funcionais dos pacientes, os quais apresentam quadros clínicos flutuantes, exigindo uma maior complexidade nos processos diagnósticos e terapêuticos de tomadas de decisões.

A assistência ventilatória do paciente crítico, a monitorização ventilo-respiratória, a prevenção dos efeitos decorrentes do repouso prolongado no leito, assim como a atenção dos distúrbios e lesões musculoesqueléticos, neurofuncionais, metabólicos e cardiovasculares imprimem uma gama de conhecimentos que transcende a Fisioterapia Pneumofuncional, apontando para a necessidade do treinamento na área de Fisioterapia Intensiva, especialidade de maior nível de complexidade e que, se devidamente administrada proporciona melhora significativa de indicadores de qualidade assistencial, tais como: morbidade, mortalidade e taxa de permanência, representando ganhos funcionais importantes e otimizando a relação custo-benefício da assistência. Nesta visão surge o Fisioterapeuta Intensivista ( FI ).

Quem é o Fisioterapeuta Intensivista ?

É profissional que se dedica ao atendimento do paciente crítico, efetuando diagnósticos e terapias cinesio-funcionais. Sua importância é reconhecida na Portaria do MS a qual prevê sua obrigatoriedade em regime exlcusivo de 12 horas nas UTIs. É sua função elaborar o prontuário fisioterapeutico com os diagnósticos e tratamentos funcionais e finalização de alta. Como agente promotor da fisioterapia, deve ser o coordenador dos procedimentos fisioterapeuticos, orientado os componentes das Unidades, sobretudo auxiliares, e sendo o realizador principal dessa atividade.

Titulação- No âmbito de complexidade, a fisioterapia participa do processo na sua integridade o que exige formação específica e competente, impondo-se critérios de Titulação.

Formação e Titulação: As tendências atuais levam a duas formas de titulação direta emitida através do Conselho de Fisioterapia, ou seja, a de especialização em CF-AFIB ou profissionais que comprovem até 2003 5 anos de atuação em UTI.

Objetivos da especialização em FI:

  • Capacitar o fisioterapeuta a utilizar os modernos recursos diagnósticos cinesiológicos funcionais e fisioterapêuticos na prática clínica da Fisioterapia Intensiva;

  • Aprofundar os conhecimentos do fisioterapeuta quanto à administração do Processo Fisioterapêutico, englobando os aspectos diagnósticos, prognósticos e intervencionistas, considerando as ações sinérgicas e cinéticas dos órgãos e sistemas humanos;

  • Capacitar os fisioterapeutas á resolução de intercorrências relacionadas à prática fisioterapêutica

  • Aperfeiçoar o nível de assistência prestada por fisioterapeutas no âmbito da Fisioterapia Intensiva;

  • Favorecer o desenvolvimento da formação científica no campo da Fisioterapia Intensiva, e

  • Formar especialistas designados fisioterapeutas intensivista para abrangência proporcional mercadológica do crescimento nacional das UTIS

É de caráter obrigatório que todos profissionais sejam submetidos a aprovação do SAFI e recomenda-se o ACLS Advanced Cardiologic Life Support para ser portador do título de especilista em FI.

O FI tem a necessidade de conhecer a clinica e as manifestações das doenças nos diversos sistemas para poder interagir melhor no atendimento fisioterapêutico.

Atuação Específica :

  1. Parada-Cárdio-Respiratória : Os procedimentos fisioterapeuticos intensivos podem favorecer fatores que induzam a arritmias. Portanto o fisioterapeuta deve em situações emergenciais iniciar as manobras de reanimação pertinentes incluindo ABCD primário e, na ausência do médico e caracterizada a urgência-emergência, efetuar o A secundário ( intubação orotraqueal ) desde esteja habilitado ( portador do ACLS e Título ). Assistência Ventilatória : refere-se a indicação, acompanhamento e técnica de desmame com avaliação dos principais índices respiratórios como Tobim e PaO2/Fio2. Na prática é essencial a utilização dos ventilômetros, manovacuômetros, e insentivadores;

  2. Transporte intra-hospitalar: deve ser de rotina o acompanhamento do FI no transporte de pacientes dependentes de oxigênio ou ventiladores para exames como tomografia computadorizada e ressonâncias, onde com ventiladores microprocessados de transporte com MICROTAK podem ser de extrema importância em pacientes dependentes de modos ventilatórios volumétricos e peep;

  3. Atendimento emergencial – pronto socorro

Diretrizes curriculares básicas para formação do FI: O projeto pedagógico destinado a formação do FI inclui sua atividade de formação exclusiva no ambiente UTI, com carga horária mínima de 1600 horas, e mínimo de 13 meses, em Unidades que permitam 2 leito / 1especializando e possuam alto grau de complexidade. Curricularmente inclui nas suas disciplinas:

  1. Fisioterapia Pneumo-Funcional Intensiva;

  2. Fisioterapia Neuro-Funcional Intensiva;

  3. Assistência Ventilatória;

  4. Exames Complementares em UTI;

  5. Fisioterapia Cárdio-Vascular Intensiva;

  6. Fisioterapia Músculo-esquelética;

  7. Fisioterapia Nefrológica Intensiva;

Atuação do FI:

Assistência Ventilatória: Inclui a oxigenoterapia e Ventilação mecânica.

  1. Oxigenioterapia: impregada através de catéter, máscara ou ventilação mecânica, deve indicada e acompanhadas através de avaliações gasométricas diárias.

  2. Ventilação Mecânica: - avaliação de força e condição muscular global ( exame fisico; perimetria muscular; manovacuometro e ventilometro para musculatura. Monitorização gráfica em pacientes em VM.

  • Estratégia protetora

  • SARA

  • DPOC

  • AVC

  • TCE

  • VMNI

  • Desmame Ventilatória

Manobras de Higiene brônquica Intensivas

  1. Técnica de Expiração Forçada ( TEF )

  2. Técnica de Vibração

  3. Percussão

  4. Drenagem Postural

  5. Reexpansão pulmonar

  6. Aspiração traqueal

Manobras Motoras Intensivas : Reabilitação da musculatura em pacientes inconscientes e conscientes sem estímulos voluntários através de eletroestimulação (FES), cinesioterapia. Atuação em Escaras de Decubito através de posicionamento, uso de laser terapêutico e manipulação miofascial (quando instalada a lesão). Indicações de Orteses para minimização de disturbios ostio-articulares.

a- Mobilização ativa

b- Mobilização passiva

  1. Posicionamento intermitente

  2. Avaliação da Monitorização Neurológica ( PIC – PPC )

Análise dos Exames Complementares: Conhecimento necessário para interpretar os exames de rotina em UTI (gasometrias, Radiologias Torax, Tomografias, Eletrocardiograma, etc).

Interação Medicamentosa: Interações das principais drogas usadas pela parte médica nos pacientes e suas implicações no atendimento fisioterapêutico.

Humanização: compromisso ético com o familiar e paciente, retratando o atendimento fisioterapêutico e minimizando o sofrimento e melhorar sua condição psico-físico-social.

Atuação na equipe multidisciplinar: auxilia e interage com outros profissionais evidenciando as indicações e contra indicações de suas condutas fisioterapêuticas estabelecendo prioridades em suas intervenções.

Atuação na analgesia: Analgesia muscular (Termoterapia, Crioterapia, Eletroanalgesia) e indicação da sedação, analgesia ou curarização para procedimento fisioterapeutico ou assistência-ventilatória.

Prontuário Fisioterapeutico na Uti

  • Dados do paciente

  • Admissão

  • História Clínica

  • Exame Físico Geral

  • Exame físico Especial ( Sistemas )

  • Hipótese Diagnóstica Fisioterapêutica cinesiológica

  • Tratamento fisioterapeutico funcional

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

1º especialização em fisioterapia intensiva de Manaus

A SOBRATI nasceu para contribuir com o intensivismo nacional. Reunindo todas as profissões envolvidas no atendimento UTI, fortalece o conceito de multidsicplinar e colabora no desenvolvimento técnico e da pesquisa que envolve a assistência do paciente crítico. Seja você também sócio e venha fortalecer e concretizar nossa ação. Nos seus princípios, busca também o fortalecimento da ética na saúde e a colaboração na formação da cidadania brasileira, na transformação da exclusão social e zelar pela qualidade e autonomia tecnológica empregada em nossas Unidades de atendimento crítico. Seus princípios fundamentalizam em saber: transformar, criar, crescer, desenvolver e evoluir. Juntos seremos forte.



Informações gerais sobre o curso:

1. Pós-graduação em nível de Especialização (Lato sensu).
2. Carga horária : 1.000 horas.
3. Título emitido pela Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva - SOBRATI, com sede em SP.
4. Aulas teóricas em duas noites por semana.
5. Aulas Práticas em UTI um plantão diurno de oito horas por semana acompanhados por preceptores.
6. Treinamento contínuo em Suporte Avançado de Vida - IBS.
7. Treinamento em Suporte Ventilatório Básico e Avançado.
8. Duração do curso: 13 meses.
9. Professores: Mestres e Especialistas em Terapia Intensiva.
10. Investimento: Como contraprestação pelos serviços educacionais o contratante pagará a SOBRATI Manaus a importância de R$ 6.880,00 (seis mil, oitocentos e oitenta reais) à vista que por mera liberdade e pensando em facilitar o pagamento a SOBRATI Manaus dispõe para o aluno a facilidade do pagamento de R$ 430,00 da 1ª parcela no ato da matrícula e assinatura do contrato e a divisão do restante em 15 vezes iguais de R$ 430,00 até a data do vencimento que será sempre no dia 10 de cada mês. A divisão do valor do curso em parcelas constitui livre disponibilidade da SOBRATI Manaus em facilitar o adimplemento das obrigações contidas no contrato. Não representam, pois, as parcelas, pagamentos de mensalidades, posto que os valores a serem adimplidos correspondem à contraprestação pela realização, especificamente, do curso contido no contrato.

Contato e inscrições: xavierdaniel@hotmail.com
92-81260452

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Avanços tecnológicos em prol da ciência e da qualidade de vida


Uma nova prótese para o braço com controle mental, criada na Áustria e testada durante dois anos por um jovem de 22 anos, foi melhorada com uma tecnologia que devolve ao usuário parte da sensibilidade perdida nos dedos. O protótipo da "Mão Sensível", o braço com controle mental criado pela companhia Otto Bock HealthCare Products em colaboração com o Hospital Geral de Viena e a Universidade de Medicina da mesma cidade, foi apresentado nesta sexta pela primeira vez.


Hubert Egger, da Otto Bock HealthCare Products, destacou em entrevista coletiva que a prótese por controle remoto usada há dois anos por Christian Kandlbauer e que inclusive o permite dirigir um carro adaptado, recebeu a instalação de um sistema que devolve ao jovem a sensibilidade de um dedo.


Microssensores no dedo médio da mão artificial assumem a tarefa normalmente cumprida pelos receptores naturais da pele. No lugar das fibras dos nervos, cabos elétricos transmitem digitalmente a informação sobre temperatura, vibração e pressão até o peito, onde Kandlbauer armazena esses estímulos após uma operação cirúrgica.


Por outro lado, para que o cérebro compreenda as mensagens elétricas que recebe, estas são transformadas previamente por um microchip nos estímulos correspondentes.


É desta forma que o paciente volta a experimentar, com seu dedo artificial, as mesmas sensações que tinha com seu dedo natural. "Sinto uma agradável pressão de mão", disse Kandlbauer, que perdeu os dois braços em um acidente elétrico em 2005, ao receber um aperto de mãos.


O jovem também demonstrou como conseguiu reconhecer o tato com seu dedo artificial, ao descrever uma folha de papel como "um objeto liso", e um cubo de gelo como frio. "Quando não se sente nada durante quatro anos e de repente volta a sentir, é uma surpresa", disse Kandlbauer.

domingo, 22 de novembro de 2009

A nossa luta pelo respeito à autonomia profissional!


Amigos.

Aos que são contra o projeto de lei denominado ATO MÉDICO, exite um site para enviar um email aos senadores de seu Estado solicitando que rejeitem este Projeto de Lei (PL nº 7.703/2006).


Basta escolher o seu estado, preencher os campos com seu nome e e-mail e clicar em “enviar”.


Lá você pode conferir qual o conteúdo do texto que será enviado aos senadores.


SITE: http://www.atomediconao.com.br/

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Piso salarial do fisioterapeuta 2009

O presidente do CREFITO6, Dra. Ricardo Lotif Araújo esteve em Brasília durante esta semana para participar da Comissão de Assuntos Parlamentares do COFFITO, da qual é membro, e também acompanhar o andamento do Projeto de Lei nº 5393/2009, que dispõe sobre a criação de piso salarial nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional.

Este Projeto de Lei altera a Lei n.º 6.316, de 17 de dezembro de 1975, que “Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e dá outras providências”, para fixar o piso salarial do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional. O PL prevê o piso salarial de R$ 4.650,00 (quatro mil seiscentos e cinqüenta reais), a ser reajustado.

No dia 1º de julho, o PL foi distribuído para as seguintes Comissões: Seguridade Social e Família; Trabalho, Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação e também para a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania. O Projeto está sujeito à apreciação conclusiva destas Comissões e iniciará tramitação na Comissão de Seguridade Social e Família.

“Estamos lutando com afinco para a melhoria salarial das categorias, gostaríamos que este piso fosse maior, porém ele é passível de reajustes. Assim temos que fortalecer nossos sindicatos e federações para lutarmos por melhorias cada vez mais significativas para a população ter o melhor atendimento possível e nós sermos remunerados condignamente” foi o que disse o Dr. Ricardo Lotif Araújo, presidente do CREFITO-6 e membro da CAP/COFFITO (Comissão de Assuntos Parlametares do COFFITO)

sábado, 7 de novembro de 2009

Fisioterapia em casa

A fisioterapia manaus, uma empresa fundada respeitando os preceitos nos do profissionalismo e ética profissionais, oferece aos clientes uma nova forma de atendimento fisioterapêutico em Manaus aliando a capacidade profissional e comodidade; contamos com uma equipe de 04 fisioterapeutas, especializados e capacitados para a prestação de serviço domiciliar. As consultas são realizadas mediante hora marcada em qualquer bairro da cidade de Manaus.

O Atendimento Domiciliar busca a melhora de vida através dos benefícios proporcionados ao paciente como:

* Maior comodidade;

* Melhor afinidade e contato com o Fisioterapeuta observando as reais dificuldades e as necessidades do paciente em suas atividades da vida diária;

* Recuperação rápida, pois o tratamento é personalizado.



A Fisioterapia Domiciliar utiliza aparelhos portáteis e modernos de fácil transporte, tornando o tratamento em casa semelhante ao de uma clínica fisioterápica com o mesmo custo para o paciente.




Atendemos as seguintes patologias:

- Paciente neurológico(adulto e infantil)

- Paciente oncológico;

-Paciente de pós-operatório ortopédico;

-Paciente cardíaco.

Contato: (92) 81260452/36547877
Nossa Clínica:
AV:Guaranás 19, QD 17, LT ETAPA 1; Cidade Nova I (Antiga Rua Tucuruy).

Consultório:
Edifício Veiralves Business Center. Rua Salvador Nº 120, sala 301
Tel: 33072347/81260452
E-Mail: xavierdaniel@hotmail.com
Home Page: www.fisioterapiamanaus.com.br

A Fisioterapia intensiva

A Fisioterapia intensiva é uma especialidade da fisioterapia cujo objetivo é assistência ao paciente criticamente enfermo em unidades de terapia intensiva (UTI).
O profissional fisioterapeuta intensivista é aquele que , entre muitas funções, efetua manutenção da assistência ventilatória, além de intervenções terapêuticas em pacientes com diversas disfunções de sistemas orgânicos em UTIs.
A especialidade foi iniciada no Brasil pelo médico intensivista Dr. Douglas Ferrari, presidente-fundador da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva (Sobrati).( Projeto Aprovado na Resolução 043 de 17 de abril de 2002 na 98a Plenária realizada nos dias 03 e 04 de abril de 2002, através do primeiro Projeto Nacional com a denominação e estrutura pedagógica da Fisioterapia Intensiva, autor Ferrari D., Instituição Santa Cruz, então coordenador técnico da UTI na época.


Fisioterapia Intensiva: Nova Especialidade e Modelo Educacional

A Fisioterapia dedicada ao paciente crítico tem seu início no mundo na década de 1950 com a crise da poliomielite .
Inicialmente tinha seu enfoque na assistência ventilatória com manuseio dos ventiladores não invasivos chamados de pulmão de aço ( Iron Lung ). Após este período, vem sido incorporada ao atendimento dos pacientes principalmente no aspecto respiratório, a chamada fisioterapia pneumo-funcional, e a neurológica então neuro-funcional. Em 2001, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional ( COFFITO ) reconhece os primeiros cursos de Fisioterapia Intensiva no Brasil, dando início a conceituação moderna da atuação do fisioterapeuta intensivista, este com atuação exclusiva nas unidades de Terapia Intensiva e Semi-Intensiva.

As Unidades de Terapia Intensiva transformaram-se em serviço especializado de caráter multiprofissional o qual englobou o fisioterapeuta no aspecto de diagnóstico, tratamento e prevenção. Nesta nova perspectiva há necessidade de transformar o profissional, oferecendo-lhe conhecimento teórico e prático para poder oferecer assistência com qualidade e interferir para o bom prognóstico e qualidade pós-internação. Portanto a formação específica em Fisioterapia Intensiva é fundamental e necessária para introduzir o fisioterapeuta definitivamente no tratamento do paciente crítico.

O crescimento da complexidade aliado ao desenvolvimento tecnológico na atenção ao paciente criticamente doente exige uma formação profissional aprofundada, reflexiva e crítica que permita ao fisioterapeuta desenvolver ações assistenciais que o permitam superar os desafios clínicos e funcionais dos pacientes, os quais apresentam quadros clínicos flutuantes, exigindo uma maior complexidade nos processos diagnósticos e terapêuticos de tomadas de decisões.
A assistência ventilatória do paciente crítico, a monitorização ventilo-respiratória, a prevenção dos efeitos decorrentes do repouso prolongado no leito, assim como a atenção dos distúrbios e lesões musculoesqueléticos, neurofuncionais, metabólicos e cardiovasculares imprimem uma gama de conhecimentos que transcende a Fisioterapia Pneumofuncional, apontando para a necessidade do treinamento na área de Fisioterapia Intensiva, especialidade de maior nível de complexidade e que, se devidamente administrada proporciona melhora significativa de indicadores de qualidade assistencial, tais como: morbidade, mortalidade e taxa de permanência, representando ganhos funcionais importantes e otimizando a relação custo-benefício da assistência. Nesta visão surge o Fisioterapeuta Intensivista ( FI ).

Quem é o Fisioterapeuta Intensivista ?
É profissional que se dedica ao atendimento do paciente crítico, efetuando diagnósticos e terapias cinesio-funcionais. Sua importância é reconhecida na Portaria do MS a qual prevê sua obrigatoriedade em regime exlcusivo de 12 horas nas UTIs. É sua função elaborar o prontuário fisioterapeutico com os diagnósticos e tratamentos funcionais e finalização de alta. Como agente promotor da fisioterapia, deve ser o coordenador dos procedimentos fisioterapeuticos, orientado os componentes das Unidades, sobretudo auxiliares, e sendo o realizador principal dessa atividade.

Titulação- No âmbito de complexidade, a fisioterapia participa do processo na sua integridade o que exige formação específica e competente, impondo-se critérios de Titulação.

  • Formação e Titulação: As tendências atuais levam a duas formas de titulação direta emitida através do Conselho de Fisioterapia, ou seja, a de especialização em CF-AFIB ou profissionais que comprovem até 2003 5 anos de atuação em UTI.
Objetivos da especialização em FI:

• Capacitar o fisioterapeuta a utilizar os modernos recursos diagnósticos cinesiológicos funcionais e fisioterapêuticos na prática clínica da Fisioterapia Intensiva;
• Aprofundar os conhecimentos do fisioterapeuta quanto à administração do Processo Fisioterapêutico, englobando os aspectos diagnósticos, prognósticos e intervencionistas, considerando as ações sinérgicas e cinéticas dos órgãos e sistemas humanos;
• Capacitar os fisioterapeutas á resolução de intercorrências relacionadas à prática fisioterapêutica
• Aperfeiçoar o nível de assistência prestada por fisioterapeutas no âmbito da Fisioterapia Intensiva;
• Favorecer o desenvolvimento da formação científica no campo da Fisioterapia Intensiva, e
• Formar especialistas designados fisioterapeutas intensivista para abrangência proporcional mercadológica do crescimento nacional das UTIS

É de caráter obrigatório que todos profissionais sejam submetidos a aprovação do SAFI e recomenda-se o ACLS Advanced Cardiologic Life Support para ser portador do título de especilista em FI.

O FI tem a necessidade de conhecer a clinica e as manifestações das doenças nos diversos sistemas para poder interagir melhor no atendimento fisioterapêutico.

Atuação Específica :
a. Parada-Cárdio-Respiratória : Os procedimentos fisioterapeuticos intensivos podem favorecer fatores que induzam a arritmias. Portanto o fisioterapeuta deve em situações emergenciais iniciar as manobras de reanimação pertinentes incluindo ABCD primário e, na ausência do médico e caracterizada a urgência-emergência, efetuar o A secundário ( intubação orotraqueal ) desde esteja habilitado ( portador do ACLS e Título ). Assistência Ventilatória : refere-se a indicação, acompanhamento e técnica de desmame com avaliação dos principais índices respiratórios como Tobim e PaO2/Fio2. Na prática é essencial a utilização dos ventilômetros, manovacuômetros, e insentivadores;
b. Transporte intra-hospitalar: deve ser de rotina o acompanhamento do FI no transporte de pacientes dependentes de oxigênio ou ventiladores para exames como tomografia computadorizada e ressonâncias, onde com ventiladores microprocessados de transporte com MICROTAK podem ser de extrema importância em pacientes dependentes de modos ventilatórios volumétricos e peep;
c. Atendimento emergencial – pronto socorro

Diretrizes curriculares básicas para formação do FI: O projeto pedagógico destinado a formação do FI inclui sua atividade de formação exclusiva no ambiente UTI, com carga horária mínima de 1600 horas, e mínimo de 13 meses, em Unidades que permitam 2 leito / 1especializando e possuam alto grau de complexidade. Curricularmente inclui nas suas disciplinas:
1. Fisioterapia Pneumo-Funcional Intensiva;
2. Fisioterapia Neuro-Funcional Intensiva;
3. Assistência Ventilatória;
4. Exames Complementares em UTI;
5. Fisioterapia Cárdio-Vascular Intensiva;
6. Fisioterapia Músculo-esquelética;
7. Fisioterapia Nefrológica Intensiva;

Atuação do FI:
Assistência Ventilatória: Inclui a oxigenoterapia e Ventilação mecânica.
a. Oxigenioterapia: impregada através de catéter, máscara ou ventilação mecânica, deve indicada e acompanhadas através de avaliações gasométricas diárias.
b. Ventilação Mecânica: - avaliação de força e condição muscular global ( exame fisico; perimetria muscular; manovacuometro e ventilometro para musculatura. Monitorização gráfica em pacientes em VM.
• Estratégia protetora
• SARA
• DPOC
• AVC
• TCE
• VMNI
• Desmame Ventilatória
Manobras de Higiene brônquica Intensivas
a. Técnica de Expiração Forçada ( TEF )
b. Técnica de Vibração
c. Percussão
d. Drenagem Postural
e. Reexpansão pulmonar
f. Aspiração traqueal
Manobras Motoras Intensivas : Reabilitação da musculatura em pacientes inconscientes e conscientes sem estímulos voluntários através de eletroestimulação (FES), cinesioterapia. Atuação em Escaras de Decubito através de posicionamento, uso de laser terapêutico e manipulação miofascial (quando instalada a lesão). Indicações de Orteses para minimização de disturbios ostio-articulares.
a- Mobilização ativa
b- Mobilização passiva
a. Posicionamento intermitente
b. Avaliação da Monitorização Neurológica ( PIC – PPC )
Análise dos Exames Complementares: Conhecimento necessário para interpretar os exames de rotina em UTI (gasometrias, Radiologias Torax, Tomografias, Eletrocardiograma, etc).
Interação Medicamentosa: Interações das principais drogas usadas pela parte médica nos pacientes e suas implicações no atendimento fisioterapêutico.
Humanização: compromisso ético com o familiar e paciente, retratando o atendimento fisioterapêutico e minimizando o sofrimento e melhorar sua condição psico-físico-social.
Atuação na equipe multidisciplinar: auxilia e interage com outros profissionais evidenciando as indicações e contra indicações de suas condutas fisioterapêuticas estabelecendo prioridades em suas intervenções.
Atuação na analgesia: Analgesia muscular (Termoterapia, Crioterapia, Eletroanalgesia) e indicação da sedação, analgesia ou curarização para procedimento fisioterapeutico ou assistência-ventilatória.

Prontuário Fisioterapeutico na Uti
• Dados do paciente
• Admissão
• História Clínica
• Exame Físico Geral
• Exame físico Especial ( Sistemas )
• Hipótese Diagnóstica Fisioterapêutica cinesiológica
• Tratamento fisioterapeutico funcional

Sites:
www.coffito.org.br
www.medicinaintensiva.com.br

Escrito por: Dr.Douglas Ferrari

sábado, 31 de outubro de 2009

I CONGRESSO INTERNACIONAL DE FISIOTERAPIA DA AMAZÔNIA É com imensa satisfação que anunciamos o I CONGRESSO INTERNACIONAL DE FISIOTERAPIA DA AMAZÔNI

I CONGRESSO INTERNACIONAL DE FISIOTERAPIA DA AMAZÔNIA




É com imensa satisfação que anunciamos o I CONGRESSO INTERNACIONAL DE FISIOTERAPIA DA AMAZÔNIA, um evento único, como jamais realizado na Região Norte. Uma grande conquista da Fisioterapia.

Com os olhos do mundo voltados para a Amazônia, já era tempo de também a Fisioterapia atrair a atenção em prol de seu desenvolvimento e expansão em terras amazônicas. Com o estrondoso crescimento do número de profissionais e acadêmicos de Manaus e região, surgiu também a necessidade de se promover a união de todos por um único objetivo: fazer com que a profissão ganhe novo fôlego e se renove através da oportunidade de estar em contato com os grandes nomes da fisioterapia das diversas áreas sem ter que se deslocar para os grandes centros de outras regiões do país.

Ver congregados os mais renomados profissionais de outros Estados, que alavancam a Fisioterapia no Brasil, e também de outros Países, com competentes profissionais que lutam pela área na Região, é uma experiência que não se deve deixar passar em branco. É um grande acontecimento que deve ser presenciado por todos os amantes da área, para que a Fisioterapia cresça, tome forma e dê um grande salto para um caminho mais claro e preciso. Além disso, conquistamos para o Congresso apoios importantes, que podem fazer a diferença.

Evento científico de grande expressão, o Congresso cumprirá atualizar informações e novidades aos profissionais e acadêmicos, além de tratar a Fisioterapia em seus diversos campos de atuação e amplas abordagens, colaborando para que o fisioterapeuta tenha uma melhor direção a respeito da área que quer seguir.

Com um importante papel social e responsabilidade na reabilitação, conduzindo a esperança de muitas vidas, a Fisioterapia deve ser levada a sério em todos os seus níveis. Por isso a relevância do Congresso.

Manaus irá sediar a I edição do evento, que ocorrerá nos amplos e imponentes salões do Tropical Hotel, em meio às belezas naturais da Amazônia. Esperamos poder contar com o apoio e a presença em massa de todos os profissionais e acadêmicos a fim de que o sonho deixe de ser apenas sonho. A Fisioterapia não pode e nem deve mais ser apenas uma sombra de outras profissões, aparecendo apenas em eventos menores com pequenos espaços dedicados a ela. Não se deve negligenciar a Fisioterapia, nem renegá-la a um segundo plano. Queiram ser grandes. A realidade é o que se pode construir no momento em que as oportunidades aparecem.

Nós todos nos veremos lá: de 14 a 17 de julho de 2010 em uma união que pode romper barreiras. A Região Norte estava há algum tempo merecendo. Afinal, todos trabalhamos arduamente para sermos reconhecidos.

Apresentem seus trabalhos, mostrem sua força, compareçam!!!
Inscrição: www.fisioterapiamanaus2010.com.br

domingo, 25 de outubro de 2009

O contexto atual da fisioterapia em Manaus.

O contexto atual da fisioterapia em Manaus.

Constantemente sou abordado por ex-alunos, alunos e colegas de trabalho acerca de duas questões fundamentais:

  1. Como está o mercado de trabalho em Manaus e o que fazer para ser inserido?
  2. O que fazer para alcançar o tão almejado sucesso?

A primeira vista, a resposta parece simples e direta, entretanto, tão logo começamos aquele velho e batido discurso sobre a necessidade de atualização constante, do relevante papel da especialização e blábláblá... Deparamos-nos com questões muito mais complexas e a angústia e incerteza se faz presente no semblante destes interlocutores.

Uma condição que normalmente é preterida em favor de tantas outras, é o fato de que a vida profissional se inicia invariavelmente durante a graduação.

Os preceptores, professores, orientadores e coordenadores, normalmente são o elo de ligação mais consistente e próximo destes futuros profissionais com o mercado de trabalho; e as possibilidades são imensas...


Texto redigido na íntegra: http://www.webartigos.com/articles/15641/1/o-contexto-atual-da-fisioterapia-em-manaus/pagina1.html

Autor: Daniel Xavier

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Na semana comemorativa aos 35 anos da FCECON, a fisioterapia esteve presente com palestras ministradas a acadêmicos, profissionais da fundação e pacientes.
Representando um marco, a fisioterapia não contava com um espaço tão grande até o ano passado.
Com a modificação da mentalidade geral e quebrando o paradigma câncer-morte, a fisioterapia apresenta-se como uma potente terapia no incremento da qualidade de vida aos pacientes oncológicos.
Agradecemos a todos que hoje reconhecem a fisioterapia oncológica como relevante no cuidado oncológico e em especial aos diretores do ensino e pesquisa por reconhecerem nosso trabalho realizado.

domingo, 18 de outubro de 2009

A importância da fisioterapia oncológica

A importância da fisioterapia oncológica

Desde alguns anos que há uma grande preocupação de todas as equipas multidisciplinares, médicos, enfermeiros, técnicos e fisioterapeutas, no tratamento e acompanhamento do doente oncológico. Graças à investigação cientifica e investimento feito nesta área, e campanhas de sensibilização para o diagnostico precoce, que toda a abordagem no tratamento do doente oncológico é bem diferente daquela que se fazia há uns anos atrás.

As abordagens cirúrgicas são essencialmente conservadoras e as terapias adjuvantes cada vez mais direccionadas ao tipo de tumor, sendo que a sobrevida e qualidade de vida dos doentes é mais longa e eficaz.

Mesmo assim, por vezes o doente percorre um caminho longo e doloroso. A cura é em muitos casos total e noutros a sobrevida bem maior.

A Fisioterapia oncológica tem cada vez mais um papel fundamental e oportuno.

A actuação do fisioterapeuta começa logo quando o doente é encaminhado pelo médico na fase pré-operatória, podendo e devendo prevenir uma série de complicações pela sua actuação:

  • Melhorando as capacidades ventilatorias
  • Ensino da tosse
  • Cuidados a ter e conselhos de higiene
  • Alivio da dor, corrigindo posturas e aconselhando posturas.

Tendo o fisioterapeuta conhecimentos profundos das patologias oncológicas e sabendo as limitações hematológicas que advêm dos tratamentos de quimioterapia, avalia e estabelece um plano de tratamento e seguimento do doente ao longo do seu percurso de tratamento, incidindo a sua actuação nos seguintes problemas:

  • Alterações funcionais e articulares, com exercícios activos e dinâmicos, para ganhar o mais breve possível todas as amplitudes articulares
  • Nas alterações musculares e tendinosas, com massagem e técnicas de relaxamento
  • Nas retracções cicatriciais, com abordagens especificas para cicatrizes, fibroses e retracções
  • Nas alterações respiratórias e posturais, com cinesioterápia respiratória
  • No alivio da Dor
  • Nas alterações vasculares e neurológicas
  • No aconselhamento nos cuidados a ter
  • Na prevenção e tratamento do Edema linfático, com drenagem linfática manual e uso de posturas facilitadores do retorno linfático, bandas multi-camadas e contenção elástica
  • No treino de equilíbrio e Marcha
  • Nas orientações a dar aos familiares nos cuidados a ter.

A principal meta da fisioterapia oncológica é mostrar ao doente a necessidade de retomar as suas actividades diárias, dando-lhe confiança e certezas quanto ao futuro.

Esta é uma pequena amostra do que o fisioterapeuta pode fazer para minimizar e ajudar o doente oncológico.

Autor:Conceição ·
http://www.asuafisioterapeuta.com/2008/a-importancia-da-fisioterapia-oncologica/

sábado, 17 de outubro de 2009

Tributo da SOBRATI ao fisioterapeuta

13 DE OUTUBRO

DIA DO FISIOTERAPEUTA

Os fisioterapeutas e a população de todo o país comemoram neste ano de 2009 os 40 anos da fisioterapia no Brasil. A SOBRATI parabeniza todos os profissionais que empenham-se na recuperação, reabilitação não só física, mas da auto-estima e dignidade de muitos pacientes que passaram e passam momentos fundamentais das suas vidas em tratamento com a ciência da reabilitação, da terapêutica e do diagnóstico funcional. A Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva sente-se honrada em ter participado com o egrégio COFFITO da criação da Fisioterapia Intensiva, um modelo para o Brasil e para o mundo.

" A Fisioterapia Brasileira é um orgulho para toda Nação "

Nas Mãos que tratam ...

No paciente que reconquista ...

Na jovem e dinâmica profissão ...

O fisioterapeuta presente na vida do idoso ...

Do jovem ...

Da criança ...

Do Neonato ...

" FISIOTERAPIA, A CIÊNCIA E A ARTE DE CURAR COM AS MÃOS "

sábado, 10 de outubro de 2009

Fisioterapia e o futebol

Daniel Xavier - Fisioterapeuta do asa futebol clube


Ratificando as grandes conquistas de fisioterapia, muito embora caminhamos com alguns retrocessos, mas constantemente, quebramos barreiras e conquistamos nosso espaço com esforço, profissionalismo e dedicação.


O futebol profissional do Amazonas ainda está engatinhando rumo ao profissionalismo, entretanto, construidos sob bases sólidas, vem ultrapassando obstáculos e inovando.

Uma das maiores demonstrações é advinda do acompanhamento do fisioterapeuta durante as partidas de futebol profissional. Fato este observado apenas em alguns times mais expressivos do futebol brasileiro.

Com o pronto-atendimento em campo, agimos de forma a previnir lesões que de outra forma poderiam agravar, desfalcando a equipe em pleno campeonato e prejudicando o bom andamento nas competições futuras.

O pronto atendimento dentro do campo

Em consonância com a equipe técnica e com a equipe médica, o fisioterapeuta apresenta-se como um instrumento poderoso na preparação de atletas de alto nível.

O acompanhamento estreito, favorece as atividades pré e pós jogo uma vez que antes da partida aquece e alonga os principais grupos musculares, preparando-os para a atividade extenuante; Já no pós-jogo, previnindo possíveis complicações, avaliando riscos de lesões e principalmente, trabalhando no repouso e na recuperação dos atletas.

De fato, o caminho a ser percorrido ainda é longo e por vezes tortuosos, mas felizmente ainda não perdemos a capacidade de lutar com idoniedade pelo nosso espaço, nem tão pouco entorpecemos nossos corações, congelado na mesmice.

Escrito por: Daniel Xavier - Fisioterapeuta do ASA futebol clube e amigos do Jacaré FC.

www.fisioterapiamanaus.com.br

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A Fisioterapia intensiva oncologia







O papel da fisioterapia intensiva na unidade de tratamento intensivo oncológica.

Em 2007, em um esforço conjunto visando à normatização da atuação da equipe multidisciplinar encarregada da prestação de serviços dentro da Unidade de tratamento intensivo, foi elaborado pela AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira e a SBPT – Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, um documento consensual contemplando o papel da fisioterapia intensiva enfatizando sua atuação junto à ventilação mecânica.


Neste documento consensual temos que a Fisioterapia faz parte do atendimento multidisciplinar oferecido aos pacientes em unidade de terapia intensiva (UTI). Sua atuação é extensa e se faz presente em vários segmentos do tratamento intensivo, tais como o atendimento a pacientes críticos que não necessitam de suporte ventilatório; assistência durante a recuperação pós-cirúrgica, com o objetivo de evitar complicações respiratórias e motoras; assistência a pacientes graves que necessitam de suporte ventilatório.


Além destas considerações, o documento faz referência à participação do fisioterapeuta junto à condução da ventilação mecânica desde o preparo e manejo da ventilação inicial bem como a participação ativa na programação e condução do processo de desmame e extubação.

Entretanto, ainda que o papel da fisioterapia intensiva atualmente esteja bem estabelecido dentro dos critérios de inclusão e atuação como componente da equipe multidisciplinar, o seu papel em áreas específicas como a prestação de serviços em uma UTI oncológica, carece de respaldo técnico-científico.

As particularidades inerentes a estes clientes como o caráter progressivo de suas disfunções clínicas, a mielossupressão, a maior predisposição às infecções das vias respiratórias, a caquexia, a plaquetopenia, as alterações cinético-funcionais provenientes da intervenção cirúrgica e das técnicas adjuvantes ao controle/combate da neoplasia, parecem em um primeiro momento contra-indicar ou no mínimo tornar o processo fisioterapêutico menos efetivo.

A intervenção fisioterapêutica em pacientes oncológicos é relativamente recente, a sua aceitação enquanto medida terapêutica efetiva ainda é controversa na medida em que a existência do paradigma câncer-morte ainda impera e resiste na mentalidade e no manejo do paciente oncológico.


Atualmente com os avanços tecnológicos associados à melhor prestação de serviços em oncologia aumentaram significativamente as taxas de sobrevida de pacientes acometidos por esta terrível patologia.

Em todos estes pacientes, o câncer e sua intervenção terapêutica necessária muitas vezes produzem significativa perda funcional permanente ou em longo prazo, requerendo reabilitação para retorno do indivíduo à independência funcional e para melhorar a sua qualidade de vida.


A fisioterapia intensiva apresenta um considerável leque de possibilidades terapêuticas para o manejo do paciente grave internado nas UTIs, entretanto, as indicações e contra-indicações das manobras usuais, bem como seus objetivos terapêuticos, se mostram insuficientes como norteadores dos procedimentos e das condutas profissionais, principalmente ao estendermos a prestação de serviço ao doente oncológico.


domingo, 27 de setembro de 2009

Fisioterapia desportiva em manaus

Estádio Vivaldo Lima - Manaus/Amazonas

Iniciamos na tarde de ontem, o acompanhamento integral aos atletas de futebol profissional do Asa futebol clube de Manaus.


Com a equipe médica toda presente, composta por 01 médico, 01 fisioterapêuta e um massagista além do quadro técnico, o Asa em sua missão de inovação e profissionalismo, inaugura uma nova etapa em busca da profissionalização do futebol amazonense.

Apesar do empate em 0X0 com a equipe do Clipper, a equipe mostrou-se mais entrosada e aguerrida, o que conferiu o domínio absoluto durante toda a partida.

Durante o intervalo, os jogadores profissionais que estavam sob os cuidados da fisioterapia, responderam a contento e jogaram os 90 minutos. O goleiro titular Mateus que até a sexta-feira era preocupação como desfalque para a partida, apresentou-se em plenas condições após o trabalho intensivo de fisioterapia e foi um dos destaques do time.



No próximo sábado, viajaremos com os atletas para a cidade de Manacapuru onde o time mede forças com o até então líder do campeonato Operário futebol clube.

Com o apoio da ortoclinfi/Manaus, na pessoa do fisioterapêuta, Daniel Xavier, Os atletas recebem o que há de mais atual em termos de fisioterapia desportiva.

I Jornada de fisioterapia do Médio Solimões

Com imensa satisfação, participo e me preparo para ministrar um mini-curso sobre ventilação mecânica e uma palestra sobre fisioterapia oncológica a ser apresentada na I Jornada de fisioterapia do Médio Solimões.

Através do esforço de todo o corpo docente de fisioterapia da Universidade Federal do Amazonas - Campus Coari, a Ufam ao se interiorizar, proporciona uma educação de qualidade e compromissada com o profissionalismo e ética.

Confiram a programação:

I Jornada de fisioterapia do médio Solimões - 13 a 16 de Outubro-Coari/AM

domingo, 20 de setembro de 2009

Fisioterapia desportiva em manaus


Na presente data, comemoramos o fechamento da parceria entre a fisioterapia desportiva e o futebol profissional amazonense.


Vislumbrando uma positiva abertura de mercado profissional, o Dr. Daniel Xavier, tornou-se o fisioterapeuta membro da comissão técnica que acompanhará de forma integral os atletas profissionais do time de futebol do Asa futebol clube.


Com essa parceria, novas portas são abertas para a fisioterapia amazonense e as possibilidades são enormes...

Com a copa do mundo de 2014 às vésperas, o futebol amazonense galga os degraus rumo ao profissionalismo no futebol, de forma a assumir efetivamente um local de destaque no cenário futebolístico brasileiro.


Essa pareceria não se restringe apenas ao futebol profissional. A parceria contempla ainda, a participação junto ao Encontro de futebol infantil pan-americano a ser realizado em Posto Alegre-RS, um projeto que conta com equipes de expressão mundial como: Corinthians paulista, Clube de regatas flamengo, Barcelona futebol clube entre outros.


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Aula de ventilação mecânica

No presente mês, ao ser convidado para ministrar um módulo na pós-graduação de fisioterapia hospitalar -UNINORTE, disponibilizo a aula referente à ventilação mecânica

MODOS VENTILATÓRIOS.

Assistência ventilatória pode ser entendida como a manutenção da oxigenação e/ou da ventilação dos pacientes de maneira artificial até que estes estejam capacitados a reassumi-las. Esta assistência torna-se importante para os pacientes submetidos à anestesia geral e para aqueles internados nas unidades de terapia intensiva com insuficiência respiratória.

Atualmente, a ventilação mecânica consiste em uma fonte de temor constante para quase todos graduandos de último período do curso de fisioterapia. Quase sempre encarados como “um bicho de sete cabeças” mostra-se depois de um período de estudo como um aparato simples e extremamente útil para a manutenção da vida em UTI.

Talvez o que mais impressione não consista no ventilador mecânico propriamente dito, mas sim o ambiente encontrado em UTI…

Procurarei aos poucos e com a colaboração de muitos, desmitificar esse nosso companheiro fiel na labuta dentro da unidade de tratamento intensivo.

Modo ventilatório a volume-Controlado ou Pressão-Controlada.

O Ventilador inicia e termina a inspiração de acordo com o tempo subordinado e
freqüência respiratória preestabelecida, o ventilador determina o volume corrente, fluxo
inspiratório e relação do tempo inspiratório e expiratório.

Ventilação Assistido-Controlada:

O início da inspiração é determinada por fluxo ou pressão negativa gerada pelo esforço
do paciente. A freqüência respiratória, tempo de inspiração e expiração são vinculado
ao drive do paciente. Deve se ajustar a sensibilidade que regula o nível de esforço
respiratório mínimo do paciente para iniciar a inspiração 0,5 - l,0 cmH2O, quanto mais
negativa a sensibilidade maior o trabalho muscular'.

Ventilação Mandatória Intermitente (IMV):

É uma combinação de ciclos espontâneos e ciclos assistidos com volume corrente
previamente ajustado. Desta forma uma freqüência de suporte é utilizada em intervalos
fixos, e entre esses ciclos o paciente pode respirar espontaneamente ar enriquecido com
oxigênio.

Ventilação com Pressão Controlada (PCV):

Modo ventilatório em que a pressão inspiratória é previamente ajustada, bem como o
tempo inspiratório e a freqüência respiratória de backup. 0 paciente ventila de modo
assistido-controlado, entretanto o volume corrente não é garantido pelo ventilador.

Ventílação com Pressão de Suporte (PSV):

É uma forma de pressão positiva intermitente que é previamente ajustada e liberada a
cada esforço inspiratório do paciente. É um modo de ventilação puramente espontânea,
exige que o paciente tenha um bom drive respiratório. Não se ajusta a freqüência
respiratória mínima e não se sabe o volume corrente. Ventilação ideal para o desmame
com grande aceitação.

Ventilação Com Escape de pressão nas vias Respiratórias (APRV):

É um sistema CPAP modificado, a ventilação se da a níveis de CPAP predeterminada e
adequados a melhor troca gasosa. Períodos curtos de escapes de pressão passiva e perda
de CO2. O paciente pode respirar espontaneamente.

Ventilação com Pressão de Suporte e Volume Garantido (VAPSV):
Modo ventilatório com Fluxo livre e um Fluxo ñxo quadrado com volume Corrente pré-
ajustado.

Ventilação de Alta Freqüência:
É uma forma de ventilação que uma cânula é inserida através do tubo endotraqueal ou
da membrana cricotireoidea que libera gás enriquecido com 02 em freqüência de l00 a
350 ciclos pó minuto.

1. BARBAS, C.S.V.; ROTHMAN, A.; AMATO, M.B.P.; RODRIGUES Jr.,M. Técnicas de assistência ventilatória. In: KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo. Atheneu, 1994. p.312-346.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Fisioterapia em oncologia

Fisioterapia em pacientes oncológicos




Uma complicação frequente em pacientes acamados é a atelectasia, que é o fechamento parcial ou total do alvéolo com resultado de diminuição da capacidade funcional residual, da respiração superficial e diminuição dos movimentos ativos e mudanças de decúbito.

A atelectasia pode levar a hipoxemia e ao aumento de secreção, e pode ser prevenida com mudanças de decúbitos, incentivo da atividade voluntária e aumento da profundidade da respiração.

A dispnéia é um sintoma comum, ocorrendo em 45 a 70% dos pacientes com câncer avançado, sendo definida como uma sensação subjetiva e desconfortável de falta de ar quando a demanda de oxigênio é maior que o suprimento. Este sintoma pode ser decorrente de alterações no parênquima pulmonar ou redução da trama vascular com aumento do espaço morto como resultado de quimioterapia, de excesso de secreção, descondicionamento físico, etc.

A sensação de falta de ar limita as atividades diárias do paciente como caminhar, subir escada, tomar banho, alimentar e se concentrar, dentre outros. Além dos aspectos fisiopatológicos da dispnéia, esta também sofre grande influência de componentes psico-sociais, sendo que medidas objetivas como saturação de oxigênio, gasometria arterial, etc. nem sempre se correlacionam com a severidade da dispnéia.

Os meios fisioterapêuticos para o manejo da dispnéia são exercícios de controle respiratório, que auxiliam o paciente na sintomatologia e evitam a ansiedade durante um ataque dispnéico; orientações sobre gasto energético, diminuindo a demanda metabólica; o relaxamento, útil na diminuição da ansiedade e dos aspectos emocionais da dispnéia, e alívio da tensão muscular gerada pelo esforço respiratório.

Quando ocorre a queda da saturação para menos de 85% em ar ambiente, durante o repouso, a oxigenioterapia é indicada, podendo se valer de recursos como ventilação não-invasiva por pressão positiva intermitente (VNPPI), CPAP (pressão positiva contínua) ou BiPAP (pressão positiva com níveis alternados).

Outra complicação pulmonar em pacientes acamados é o acúmulo de secreção pulmonar devido à diminuição da movimentação do transporte mucociliar e enfraquecimento da tosse. A fisioterapia respiratória atua em patologias pulmonares obstrutivas através de percussões, drenagem postural e manobras respiratórias como tosse assistida. Um método útil para a mobilização de secreção pulmonar é o instrumento de oscilação expiratória (p.ex: Flutter®), que se utilizado sequencialmente por quatro semanas há a diminuição da viscoelasticidade do muco.

O posicionamento é importante para o paciente acamado. A posição sentada aumenta os volumes pulmonares e diminui o trabalho respiratório dos pacientes. A posição em prono aumenta a capacidade residual funcional e a relação ventilação/perfusão, enquanto que as posições laterais, aumentam a ventilação e a mobilização de secreção pela ajuda da gravidade.

Técnicas de vibração e percussão auxiliam na higiene brônquica através da propagação de energia mecânica através da parede torácica. Um modo de aumentar a efetividade da tosse é a manobra chamada “huffing”, onde se orienta ao paciente criar uma base de suporte para os abdominais abraçando um travesseiro, solicita-se então a realização de três expirações com a boca aberta e então, segue-se à tosse.

Em alguns casos é necessário realizar a aspiração da secreção através de sonda. A realização da aspiração não deve ser sistemática e sim baseada na necessidade individual. A avaliação de ruídos pulmonares, agitação do paciente, diminuição da oximetria e mudanças do padrão respiratório são indicativos de acúmulo de secreção, no entanto nenhum parâmetro foi validado ainda. Apesar de ser claro que aspiração remove as secreções das vias aéreas, esta também está associada ao desenvolvimento de hipoxemia, instabilidade hemodinâmica, lesões e hemorragias locais. O uso de sedação tópica na sonda, pré-oxigenação e preparo profissional minimizam estas ocorrências.

Fonte: Revista Brasileira de Cancerologia
In: www.concursoefisioterapia.blogspot.com

sábado, 29 de agosto de 2009

Fisioterapia intensiva


Pesquisa realizada pelo Serviço de Fisioterapia do Instituto Central do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP mostra que as sessões de fisioterapia reduzem em até 40% o tempo de permanência do paciente internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), quando aplicadas sem interrupções, ou seja, 24 horas por dia. O estudo avaliou 500 pacientes, num período de seis meses.

Segundo a professora Clarice Tanaka, do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da FM, responsável pela pesquisa, "a redução de complicações com melhora significativa do paciente deve-se ao tratamento noturno". Nos primeiros três meses, as atividades do fisioterapeuta levaram 12 horas e a média de internação do paciente na UTI foi de dez dias. Nos três meses seguintes, o atendimento foi de 24 horas e a média de permanência do paciente caiu para seis dias.

O procedimento garante a "limpeza" contínua dos pulmões, permite a extubação (retirada do tubo traqueal) no período noturno, reduz a agressão mecânica e propicia recuperação pulmonar mais rápida do paciente. O estudo apontou ainda que sem o trabalho intensivo dos profissionais, 24 horas por dia, aumenta o risco de piora do quadro respiratório do paciente, obrigando a sua reintubação, com possibilidades de contrair pneumonia, pelo uso da ventilação mecânica.

Qualidade de Vida
A pesquisa aponta que a expansão dos serviços reduz o sofrimento dos pacientes, permite a liberação mais rápida e segura dos leitos, com o conseqüente aumento do número de vagas disponíveis. Também diminuiu os riscos de infecção hospitalar e propicia economia de recursos financeiros que seriam usados na compra de antibióticos e outros medicamentos de alto custo.

A partir dos resultados da pesquisa, o HC tem implementado gradativamente a fisioterapia integral em outras UTIs, com a criação de turnos extras à noite, de modo a garantir melhor qualidade de vida ao paciente e familiar. Ao mesmo tempo, o Instituto Central está implantando uma Unidade de Atendimento Ambulatorial em Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional , alta complexidade.

Com seis consultórios, três boxes individuais, três salas de atendimento para fisioterapia em grupo, recepção e sala de espera, distribuídos em 438,60 metros quadrados, a nova unidade terá capacidade para 6.000 atendimentos de alta complexidade por mês. Também será equipada com modernos instrumentos de avaliação funcional do movimento como eletromiógrafo, plataforma de força e um sistema especializado de câmeras.

"O atendimento ambulatorial é essencial porque garante a continuidade do tratamento e previne disfunções e seqüelas em pacientes com distúrbios neurológicos, músculo-esqueléticos e respiratórios", enfatiza Clarice Tanaka. "As sessões podem evitar a limitação funcional de movimentos que, na maioria das vezes, afasta o indivíduo do convívio social".

(Com informações do Centro de Comunicação Institucional do Instituto Central do HCFMUSP)

domingo, 16 de agosto de 2009

A fisioterapia na unidade de tratamento intensivo

Introdução

A Fisioterapia faz parte do atendimento multidisciplinar oferecido aos pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Sua atuação é extensa e se faz presente em vários segmentos do tratamento intensivo, tais como o atendimento a pacientes críticos que não necessitam de suporte ventilatório; assistência durante a recuperação pós-cirúrgica, com o objetivo de evitar complicações respiratórias e motoras; assistência a pacientes graves que necessitam de suporte ventilatório.

Nesta fase, o fisioterapeuta tem uma importante participação, auxiliando na condução da ventilação mecânica, desde o preparo e ajuste do ventilador artificial à intubação, evolução do paciente durante a ventilação mecânica, interrupção e desmame do suporte ventilatório e extubação.


Neste Consenso, será abordada exclusivamente a atuação do fisioterapeuta no tratamento dos pacientes sob ventilação mecânica invasiva e não invasiva, baseando-se as recomendações em resultados de estudos clínicos e na opinião dos especialistas, que aqui expõem sua experiência na área de terapia intensiva.


Electronic Document Format (ABNT)

JERRE, George et al . Fisioterapia no paciente sob ventilação mecânica. J. bras. pneumol., São Paulo, 2009 . Available from . access on16 Aug. 2009. doi: 10.1590/S1806-37132007000800010.

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-37132007000800010&script=sci_arttext&tlng=en